VAMOS NOS PERMITIR OBSERVAR AS CRIANÇAS
Domingo
estive com meus dois afilhados e sempre que eu tenho essa oportunidade me pego
observando sua maneira de se comunicar com gestos, sorrisos e chorinhos também,
claro.
Como eles
são simples! Qualquer coisa colorida lhes chama a atenção e lhes mantém
entretidos por 10 minutos no mínimo. Mas é preciso regar. Em 10 minutos expira
o entretenimento atual e é preciso que
usemos nossa criatividade para encontrarmos outra maneira de entretê-los.
Precisamos interagir com eles o tempo todo. Eles demandam respostas de nós!
Sim, respostas! Eles se distraem com muita facilidade e esquecem rapidamente o
que agora lhes satisfaz e o que lhes fez chorar há 5 minutos.
Eles são
extremamente sinceros, manifestam qualquer tipo de insatisfação imediatamente,
sem rodeios, sem pestanejar, permitindo assim que nós possamos fazer algo para
mudar o cenário.
Eles gostam
de carinho, voz mansa, pessoas divertidas, bom humor, sorrisos... Temos que nos
permitir sermos o melhor de nós para estarmos perto deles, senão simplesmente
não temos espaço. Seletivos, eles, não é? Não, são desde pequenos muito
inteligentes e sensíveis ao ambiente.
Em nossas
relações às vezes nos cobramos para conviver com pessoas que não gostamos, que
não têm criatividade, que não acrescentam, não praticam a sinceridade, não são
divertidas, não têm um pingo de bom humor e que simplesmente não desfrutam da
nossa companhia.
Vamos
chorar, berrar, pedir outro colo, mas
também vamos ser mais simples. Precisamos nos contentar com menos, nos encantar
por sorrisos, balões de festa, pela lua, pelo céu, pelas companhias que nos
agradam, agradecer pela comida. Precisamos esquecer mais. Certas coisas
precisam simplesmente ser esquecidas.
PARA SEMPRE. Se não são coloridas e não geram sorrisos, se não vão somar em
nossa vida, deixe-as ir. Sem pena, sem remorso.
Não
precisamos de tudo, precisamos de essência e de mais amor e cuidado. Precisamos
nos permitir mais emoção, mas intensidade, mais gestos, sorrisos e chorinhos...
Clarissa Lima
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