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Mostrando postagens de outubro 21, 2018

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Daí você não sente os meus medos. Você apenas assiste ao meu melhor ângulo contra o sol, ao meu olhar generoso sobre a natureza, ao tempo passando e supostamente deixando tudo em seus devidos lugares. A vida segue seu curso normal, trazendo momentos bons e ruins e nesses últimos torna o drama solitário cada dia mais real. A oportunidade de avaliar o preço de um sonho, reforçar valores, entender o porquê da existência parece ingênua, mas se faz necessária. Algumas pessoas nunca entenderão. Como culpá-las por algo que eu mesma não entendo? Depois que a gente percebe que entender não é tão importante quanto sentir, a gente perde dezenas de amigos e vai ganhando a plenitude da própria companhia, deixando pra trás a vida de renúncias diversas a si em prol de aceitações sem sentido. Até quando ainda será cruel demais se conhecer e se permitir apaixonar por si mesmo? Até quando seguiremos alimentando o rigor de sermos perfeitos quando tudo à nossa volta não é e nunca será? Meu