LUZ BRILHANTE
Há 6 meses atrás, lá estava eu aguardando a professora de Pilates numa sexta-feira 19h, já meio arrependida... Eis que ouço gritos do final do corredor: "Uhhhhhhhh... Brasiiiiiiil". Eram gritos meio loucos, muito felizes, totalmente contagiantes. Nesse dia eu a conheci. Ela começou a aula, simpática, preocupada em dar orientações para que fizéssemos os exercícios corretamente. Um amor de pessoa! Até o primeiro agachamento... Era tanto grito, era tanto esporro. Me senti num quartel general e estava quase arrependida de estar lá. Ou não... Eu percebi que conhecia pouco meus limites... Segui as orientações da "mestre" e caí pra dentro da tortura militar! E não é que sobrevivi? Ao final da aula, ela voltou a ser a pessoa doce e semi-equilibrada que eu tinha visto antes. Que mulher doida! Eu pensei. Gostei dela! "Até a próxima sexta!", eu disse. E nunca mais eu quis perder aqueles 50 minutos de pura tortura e suor que valiam à pena. Eleni.