Sobre viver :. Clarissa Lima

- Pare de se odiar. Você deve ter amigos. Se eles te amam como você é, se pergunte por que você não consegue amar a si mesmo? - Até nos seus piores dias, você consegue fazer coisas boas. - Seja um pouco de verdade nesse mundo de aparências. Encontre pessoas com quem você pode ser você mesmo e experimente o prazer de falar o que vem na cabeça, sem filtros. - Tire uma folga dos seus próprios pensamentos. Tire um momento seu pra mandar tudo pro espaço e só sentir um vento no rosto ou ouvir uma música. - Seus amigos não são perfeitos. Nem você. Não se coloque em um pedestal. Está todo mundo crescendo e evoluindo junto. - Quando você muda de ideia de uma semana para a outra, se sente perdido, achando que nada mais faz sentido, sorria. Você provavelmente está no caminho certo. - Se você leu tudo isso, você não faz parte dos 8% de analfabetos no Brasil e provavelmente vai ter o que comer hoje no jantar. Você é privilegiado. Agradeça. Clarissa Lima

Ontem eu acordei com o sol invadindo o quarto. Acabou o horário de verão e eu acordei com mais disposição que o normal. Era pra ser só uma ida ao mercado, que virou uma caminhada rápida e virou exercício do dia... O dia começou com sol, ficou chuvoso e logo o sol saiu de novo. De alguma maneira eu sabia que eu tinha que estar ali, recarregando minhas baterias, do jeito que eu mais gosto, cercada de natureza e dos tons terrosos do Outono. Hoje foi só segunda, mas parece que eu já vivi essa semana umas 2 vezes de tanto que já aconteceu. Hoje eu não queria escrever, escrevi 3 textos. E comecei o quarto. A criatividade e o branco de ideias. A raiva e a calmaria. A insegurança e o excesso de confiança. A dor e o prazer. Tudo passa. Menos a fé de que sempre virão dias melhores. A vida surpreende em seus ciclos. Clarissa Lima

Feliz dia para você que: - Não precisa sorrir quando não quer; - Não abraça todo mundo só por educação; - Não tem medo de dizer NÃO e desagradar os outros; - É fofo(a) e engraçado(a) justamente por ter espontaneidade nas falas e atitudes; - Consegue manter um mínimo de pureza e inocência diante dos joguinhos de maldade e vícios da vida adulta; - Tem curiosidade de querer saber o porquê de tudo e quer que as coisas façam sentido ao invés de aceitar tudo o que dizem passivamente; - Escolhe os seus coleguinhas pela energia que eles têm e não pela cor de pele, classe social, etc; - Não tem vergonha do que os outros vão pensar; - Consegue se divertir com pouco e ver o lado bom das coisas mesmo diante do maior caos. Parabéns se você tem mais 6 anos e ainda consegue fazer tudo isso ou muitas dessas coisas com frequência. 😅 Às vezes as nossas máscaras sociais e a nossa ansiedade nos fazem esquecer que precisamos nos satisfazer e nos permitir um pouco de ousadia, criatividade e s

Notas com amor (3) - Torça pelos outros. Ainda que eles não queiram o seu bem. Pessoas felizes não enchem o seu saco. - Elogie mais os seus amigos. Muitos deles já se criticam o suficiente e não precisam de mais palavras negativas para duvidarem de si mesmos. Dose suas críticas. - Passe mais tempo do seu dia em silêncio. O silêncio revela coisas incríveis sobre você e sobre o mundo ao seu redor. - Selecione um momento do seu dia ou da sua semana para não acessar as redes sociais. O excesso de informação sobre a vida alheia nos faz perder o foco no que é mais importante: a nossa própria vida. - Se você quer alguma coisa, a menos que você tenha muita grana e que seu dinheiro consiga comprar, você vai precisar se esforçar pra conseguir. Conquistas não caem do céu. Não existem atalhos. - Você pode ser feliz com pouco. Não se deixe levar pelos parâmetros de felicidade alheios. Você escolhe o que é bom pra você. - Não se incomode tanto com a inveja. A energia de uma pessoa é in

Muitos sentimentos são tão grandes que não cabem numa paisagem bonita, não se traduzem em 50 tons de azul de um mar, não se revelam entre sorrisos de gratidão. A gente pode até tentar descrever, mas tolice seria acreditarmos que através de palavras conseguiríamos expressar algumas coisas. Eu imagino um céu de estrelas e ainda não cabe. Penso em uma ilha paradisíaca com vista para nada além do horizonte e ainda sinto que falta um pedaço. Nessas horas, aprendi a só sentir mesmo, guardar aquela emoção dentro de um baú, na minha alma, para que eu possa acessar toda vez que me sinto triste, que perco esperanças, que recebo uma notícia ruim. Todos temos as nossas reservas que transbordam coisas boas que vivemos, energias que sentimos e nunca mais esquecemos. Que sejamos capazes de manter essas reservas para os dias de trevas... Hoje foi um desses dias de só recarregar... Obrigada, Deus. Obrigada, Universo. Clarissa Lima

1. Encontre uma coisa boa no seu dia e seja grato(a) por isso; 2. Aprecie a sua jornada de aprendizado e lembre dos momentos em que você se orgulhou de si mesmo; 3. Reveja seus parâmetros de conquistas e os adeque ao seu momento atual. Levantar da cama pode ser uma conquista se isso é algo que você tem tido dificuldades de fazer; 4. Afaste-se de pessoas que nunca reconhecem coisas boas que você faz e que só jogam areia em todos os seus projetos, sem críticas construtivas; 5. Reveja fotos de momentos felizes e assista vídeos de gatos, cachorros ou bebês. Se eles não te fizerem sorrir por mais de 3 segundos, eu não sei mais o que irá; 6. Converse com mais frequência com pessoas positivas e se deixe contaminar; 7. Permita-se uma pausa. Para fazer nada, para ver coisas que te acalmam, para ficar sozinho, fazer um exercício que você gosta, cozinhar... 8. Lembre-se e repita para si que tudo passa, inclusive esse momento. 9. Volte para o número 1 quantas vezes for necessário,

E se hoje fosse seu último dia de vida? Com quem gostaria de estar? Onde? Fazendo o que? Você se arrependeria de algo que não fez? O objetivo dessas perguntas não é cultivar ansiedade nem tristeza. As respostas que damos para elas podem ser reveladoras se não paramos pra pensar na nossa vida com uma certa frequência para revermos nossas atitudes perante às nossas prioridades em relação a coisas e, principalmente, pessoas. Que comecemos a fazer escolhas para nos orgulharmos de nós, e percebermos o que ou quem está sendo negligenciado na nossa vida de forma injusta, por uma inversão de valores. O conceito de viver como se não houvesse amanhã pode ser visto como uma apologia à falta de planejamento ou de preparação para o futuro. Entretanto pode ser também apenas uma forma de constantemente revermos nossas ações e estarmos cientes de que estamos fazendo o que está ao nosso alcance para vivermos nossa melhor vida hoje, dentro do que é possível. Não colheremos flores todos os di

Se você é a única pessoa fazendo algo, não pense que você está errada e que todos os outros estão certos. A única conclusão automática a se tirar é apenas que você é diferente dos demais. Esteja aberto a ouvir o ponto de vista do outro sempre, ainda que ao fim não concorde. As críticas nos ajudam a confirmar se realmente estamos prontos para remar contra a maré e se estamos fazendo o melhor que podemos, se temos argumentos para sustentar nossas escolhas e decisões. Não tenha medo de ser a única flor no meio de um gramado. Se só você irá bancar o resultado das suas escolhas, siga com convicção e aproveite o processo! Clarissa Lima

Por trás de toda estória de sucesso, existe uma bem maior de sacrifícios. Clichê, né? Pois bem, parece que muitos de nós ainda não aprendemos isso e seguimos desalinhados em relação às nossas expectativas e aos esforços que estamos dispostos a investir para que elas se concretizem. Seguimos esperando resultados imediatos para o que fazemos, sem muita paciência para solidificar as bases do que construímos e acabamos nos atropelando no meio do caminho. Tive o prazer de assistir a uma palestra do meu grande amigo e também Gerente de RH, Rodrigo Monteiro, cujo tema era “Futuro do Trabalho: vencendo mais uma revolução”. O Rodrigo sempre foi uma pessoa extremamente inteligente, planejadora e pé no chão. Embora tivéssemos diversas afinidades pela nossa história de vida até então, aprendi bastante com a sua capacidade de organização e sua racionalidade, algo que, por muitas vezes, eu percebia que precisava desenvolver mais em mim. Quis compartilhar um pouco sobre o Rodrigo, pois em

1. Não acredite em tudo o que lê e/ou vê por aí. Reflexões ou pensamentos não são verdades absolutas. São apenas uma visão com base nas experiências do autor. 2. Não se obrigue a ter um posicionamento sobre algo. Antes o silêncio à uma discussão rasa e incoerente. 3. A perfeição não existe. 4. Sorria de algo todos os dias, nem que seja de si. 5. Não culpe os outros por suas escolhas ruins. Muitos dos seus problemas foram criados por você. 6. Diga “eu te amo” mais vezes, nem que seja enquanto se olha no espelho. 7. Fale menos. As outras pessoas também gostam de ser ouvidas. 8. Dobre o número de vezes que você olha para o céu. 9. Não faça com as pessoas o que você (acabou de falar que) não gostaria que fizessem contigo. 10. Se preocupe mais em ser do que em ter. 11. Antes de exigir algo, observe o que você está dando de si. 12. Tenha mais paciência. Todo mundo tem dificuldades. 13. Beba água. 14. Volte para a primeira nota e decida se tudo isso fez sentido pra

Casas sem copos quebrados não têm história. Quem nunca quebrou um copo ou assistiu a um sendo quebrado? Fica aquele número ímpar de copos no armário que te faz querer substituí-lo, comprar outro diferente dos demais só para repor o número original ou até então comprar um novo jogo de copos inteirinho. Não gostamos de número ímpar, ficamos com raiva de nós por termos quebrado a harmonia da arrumação do armário. Se tudo é tão passageiro, por que um copo não seria? Copos quebrados, nossos deslizes, distrações, erros, mas também, momentos em que estávamos felizes demais para prestar atenção à nossa volta. Várias são as razões pelas quais quebramos copos, mas apenas uma coisa é certa: Não adianta chorar sobre o copo quebrado. É só um copo dentre milhares em que beberemos, brindaremos, choraremos as mágoas... Troca-se um copo por uma página virada, pela resolução de um problema, pelo basta nas tristezas, por uma alta no hospital, pela quebra de uma energia negativa. Troca-s

Eu valorizo muito o meu descanso. Valorizo o tempo de não fazer nada, de só bater papo furado com os amigos, de ver uma série boba na Netflix, de ficar olhando pra janela vendo a vida passar, de ter um tempo pra fazer um exercício que vai me trazer uma sensação de prazer. A gente não precisa ser produtivo o tempo inteiro e fazer coisas que gerem resultados financeiros, que nos proporcionem uma promoção no trabalho ou que nos tragam parcerias de negócios. Precisamos de um fôlego. Podemos às vezes só querer ler um romance, tomar uma cerveja, fazer um bolo, fazer uma chamada de vídeo de horas com nossa melhor amiga pra rir da vida e das escolhas ruins da semana. Eu sou a maior fã de planejamento e talvez uma das pessoas mais planejadoras que eu conheço porque acho de fato importante que haja um mínimo de preocupação e preparação na vida para o nosso próprio conforto. Passamos por diversos momentos que, com um mínimo de preparação, poderíamos ter evitado. Portanto, entendo aind

Me contorço na cadeira quando ouço que para realizar os sonhos, basta querer e principalmente quando utilizam um exemplo de alguém muito pobre que mal tinha o que comer, que morava nas ruas e que se formou em medicina. Acho tão triste que ainda existam pessoas que não percebem que esses casos são a exceção e que a vida não é igual para todos, que as oportunidades não são as mesmas e que para algumas pessoas, investir toda a energia para ter o que comer, sem esmorecer, já é o auge do dia. Pessoas que nasceram em condições sociais de extrema vulnerabilidade têm sequelas emocionais intensas e, ainda que consigam ascender socialmente com um esforço descomunal, sofrem preconceito extremo durante o processo. Muitos tentam, mas não sobrevivem ao processo porque para começar a tentar, são necessários muitos recursos. E antes que surja uma outra solução mágica para a vida alheia, não, essas pessoas não têm acesso à terapia, psiquiatra, antidepressivos e ansiolíticos. O tempo destinado a

Nos dias mais difíceis, quando você tem menos paciência, seja ao menos gentil. Você não é o único que sofre, outras pessoas podem estar passando por coisas bem piores que você. Ouça e observe atentamente todo mundo ao seu redor, em especial as pessoas que você mais ama. Agradeça pela vida delas, fale o quanto as ama o quanto puder e quantas vezes elas precisarem ouvir. Pergunte como as pessoas estão antes de falar sobre você, antes de despejar sua raiva do dia. Acolha mais. Julgue menos. Tudo isso é de graça e pode salvar muitas vidas.❤️ Se a sua tristeza insistir em ficar e te impedir de fazer coisas que antes eram simples, converse com alguém e procure ajuda. Não sofra calado.🌹 Clarissa Lima

Quando somos surpreendidos, quando precisamos improvisar, conhecemos uma parte interessante de nós. Quando percebemos que o normal não é que as coisas saiam sempre como planejado, tendemos a reconhecer a nossa mínima participação na maioria dos processos da vida e a confiar mais no curso natural das coisas, vivendo cada vez com menos ansiedade. A verdade é que quando decidimos simplesmente agradecer pelas nossas experiências, quase perfeitas ou ruins, a gente entende melhor o jogo. Você pode se sentir deslocado(a) como um pavão no meio da praia ou você pode escolher compor a paisagem com suas cores e fazer a sua melhor pose. Clarissa Lima

Quando parei, ouvi os sons das ondas, senti o vento bater no rosto e harmonizar com o canto de cigarras e sons de pássaros ao fundo da orquestra. Vi folhas alegres e em paz ao dançar este som, acompanhadas pelas flores que, distraídas pela música, iam deixando suas pétalas a voar por aí. Abelhas, moscas e formigas alvoroçadas procuravam onde era a festa, enquanto passeavam por entre pedras. Eram cantos de paz, sem voz, sem aparelhos, cordas nem tomadas. Eram sons de dentro para fora, de fora para dentro, naturais como a respiração. Me junto à festa, danço com os braços, sorrisos, pés e mãos. O som dos ventos embala meus cabelos. Olhos fechados, atenção plena. Felicidade é momento de ser e estar inteiro no presente. Clarissa Lima

Eu gosto mesmo é da estação de trem. Na fila do ticket eu observo as pessoas. Alguns com olheiras entregando que passaram uma noite difícil, outros batendo o pé demonstrando impaciência, certamente atrasados para pegar o próximo trem pra algum lugar. Observo algumas mulheres muito bem maquiadas, bem vestidas, com saltos enormes. Vejo-me há não muito tempo atrás, quando eu dedicava mais tempo para a maquiagem, tinha mais opções de vestimenta por causa do clima. Eu já tive que mudar tanta coisa que hoje eu já não busco tantas opções. E já acho que tenho demais. No trem sempre conto quantas pessoas estão no celular. Geralmente 90%. Às vezes quase 100%. Fico feliz quando vejo alguém mais novo lendo um livro. De papel. Penso que deveria ler mais. Mas o que eu gosto mesmo é da paisagem. Gosto dos campos verdinhos, vários pedaços de nada onde eu adoraria passar grande parte dos meus tempos livres. Sozinha, com o Leo, trazer uns amigos, fazer um churrasco... Ah... Meus amigos... Penso n

Alguns amigos me perguntaram porque eu havia parado de escrever, porque eu não postava mais meus textos no blog ou nas redes sociais e a resposta pra mim era simples: Parei de me sentir tão à vontade para me expor e não conseguia mais enxergar um motivo forte para continuar fazendo isso. A exposição gera expectativa nas pessoas sobre você e sobre a sua vida e, se mal administrada, acaba te aprisionando entre a escolha de fazer algo porque você quer, que te faz bem ou porque estão todos esperando que você o faça. E é isso. Há momentos em que eu não tenho inspiração, não sinto vontade de escrever, mas há dias em que eu escrevo tanto que eu precisaria de umas quatro mãos para não perder as ideias flutuando na cabeça. Rs  Alem disso, escrever sobre opiniões pessoais é difícil quando estamos passamos por um processo intenso de autoconhecimento porque a opinião que carregávamos há 1 mês atrás, hoje pode não fazer mais sentido... E você sente que não quer eternizar ou ser definid

De repente vi desenhos de arco-íris nas janelas. Vi crianças passando mais tempo com os pais, fazendo receitas de bolos variados e se exercitando em família. Vi profissionais se reinventando com criatividade para conquistarem seu sustento do mês. Vi multidões se organizarem para ajudar o próximo, artistas fazendo shows e super produções de suas residências e disponibilizando conteúdo gratuito para seus fãs, alegrando suas casas e arrecadando muito dinheiro para quem precisa. Vi pessoas em suas varandas aplaudindo profissionais de saúde, fazendo panelaços do bem. Vi muitas pessoas rezarem juntas, se abraçarem virtualmente e valorizarem o próximo e sua presença física. Vi muitos empenhados em descobrir uma cura, em um momento de muito avanço científico e tecnológico. Vi muitos profissionais oferecendo cursos gratuitos para ajudar aqueles que perderam seus trabalhos ou simplesmente para ajudar as pessoas a preencherem seu tempo livre. Vi psicólogos e outros profissi

A gente precisa deixar as pessoas sentirem o que elas quiserem, serem o que elas quiserem, amarem quem elas quiserem.. Somos seres diversos com inúmeras possibilidades e inevitavelmente, em algum momento, faremos escolhas controversas que não serão aceitas pela grande maioria. Quando as nossas decisões não impactam a vida dos outros e não invadem espaços que não são nossos, não entendo a razão pela qual nos colocamos muitas vezes em uma posição de nos justificarmos para as pessoas. Ter opinião é inerente ao ser humano. Acredito ser praticamente impossível calar aquela voz interior que julga quase tudo que vemos ao nosso redor. Entretanto, nem todo mundo quer e/ou precisa ouvir nossas opiniões.  Opinião é uma maneira de pensar, é um julgamento pessoal que criamos em torno de algo, baseado em nossa história, nossa verdade e nossas experiências PESSOAIS. Não concordar com a forma que as pessoas vivem suas vidas é um direito nosso, mas trazer essas discordâncias a público, confronta