Sucesso e sacrifícios

Por trás de toda estória de sucesso, existe uma bem maior de sacrifícios. Clichê, né? Pois bem, parece que muitos de nós ainda não aprendemos isso e seguimos desalinhados em relação às nossas expectativas e aos esforços que estamos dispostos a investir para que elas se concretizem. Seguimos esperando resultados imediatos para o que fazemos, sem muita paciência para solidificar as bases do que construímos e acabamos nos atropelando no meio do caminho. Tive o prazer de assistir a uma palestra do meu grande amigo e também Gerente de RH, Rodrigo Monteiro, cujo tema era “Futuro do Trabalho: vencendo mais uma revolução”. O Rodrigo sempre foi uma pessoa extremamente inteligente, planejadora e pé no chão. Embora tivéssemos diversas afinidades pela nossa história de vida até então, aprendi bastante com a sua capacidade de organização e sua racionalidade, algo que, por muitas vezes, eu percebia que precisava desenvolver mais em mim. Quis compartilhar um pouco sobre o Rodrigo, pois em seu discurso de futuro, a última coisa que absorvi da palestra foi que eu tinha que esperá-lo chegar. Esperar me soa passivo demais. E pelo que conheço do meu amigo, para ele também. Embora precisemos controlar nossa ansiedade e compreender que para muitas coisas não há garantias, estarmos atentos ao mundo em que estamos inseridos, às mudanças constantes que impactam nossos trabalhos e nossos planejamentos de vida compõem a nossa parte ativa nesse processo de preparação. Tudo está conectado e precisamos estar em movimento. Você aí que admira o cara que empreendeu sem ter um tostão no bolso e hoje construiu um império, saiba que ele é uma minoria que combinou um misto de perceber qual era o tempo certo de agir, grande criatividade, esforços imensos e sorte. Ele estava muito preparado para isso e o tempo de esforço foram e são infinitamente maiores do que os momentos de apenas desfrutar de tudo isso. Esforço nenhum é garantia do desejado sucesso, mas ele representa a maior parte do processo, ainda que muitas coisas não dependam de nós. Que nos mantenhamos sempre estudando, nos informando, conversando com pessoas, sendo curiosos e testando nossos limites dentro das nossas realidades de vida. Somente quando nos colocamos como parte principal e ativa nesse processo de construção do nosso eu profissional, de satisfazer as nossas necessidades e estarmos alinhados com o mercado e o mundo em que estamos inseridos, é que conseguimos sair da bolha inerte que criamos. Obrigada, Rodrigo, não só pelas reflexões proporcionadas pela sua palestra, mas por sempre caminhar junto comigo e me fazer perceber tudo isso no dia-a-dia, sem romantização, com muitas abdicações, altas doses de trabalho e vida real! Clarissa Lima

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