Ai que saudade d'ocê!
Algumas pessoas são como pássaros. A gente fica olhando de longe admirando, vai se chegando pra ver de onde vem tanto charme e vai chegando mais até que elas comecem a voar mais uma vez.
E passam a vida voando porque é da natureza delas. Elas não sabem fazer outra coisa senão voar, bem alto, bonito, fazendo aquele barulhão, colorindo a paisagem e arrancando sorrisos pelo caminho.
Ontem eu me despedi fisicamente de uma grande amiga. Ela é desses pássaros que para acompanhar você tem que voar também... A gente se conheceu voando e seguiu lado a lado durante quase 10 anos.
Hoje ela decidiu mudar a rota de vôo e eu vou sentir uma saudade tão grande de tê-la pertinho, mas eu tenho certeza que ela vai estar tão bem, tão feliz que meu coração até fica mais calmo.
O ser humano tem uma mania boba de se apegar à presença, à matéria, enquanto existe algo maior...
É bem verdade que um abraço faz uma puta falta nas horas difíceis, mas eu acho que algumas relações transcendem o contato físico. E quando isso acontece, sabemos que essas são as melhores.
Acho que eu percebi que a amizade e o amor são campos de energia que se estabelecem entre duas pessoas que desejam o bem uma da outra genuinamente. E esses campos ficam no universo, em qualquer lugar que essas pessoas estejam e as une em pensamento e oração.
E, assim como os pássaros, somos guiados para onde encontramos alimento, para onde os campos de energia nos levam. Estamos sempre atrás daquilo que sacia e nutre nossa alma e de pequenas realizações pessoais que nos permitem estar em contato com quem estamos lentamente nos descobrindo ser...
E nessa dança de vôos, a gente se esbarra, se cumprimenta, se guia, se protege, cultivando uma parceria digna dos papagaios, exalando a cor, a beleza e a alegria de um pássaro livre, cuja razão de ser é simplesmente voar, mas sabendo que sempre teremos lugar cativo em vários ninhos.
Clarissa Lima
E passam a vida voando porque é da natureza delas. Elas não sabem fazer outra coisa senão voar, bem alto, bonito, fazendo aquele barulhão, colorindo a paisagem e arrancando sorrisos pelo caminho.
Ontem eu me despedi fisicamente de uma grande amiga. Ela é desses pássaros que para acompanhar você tem que voar também... A gente se conheceu voando e seguiu lado a lado durante quase 10 anos.
Hoje ela decidiu mudar a rota de vôo e eu vou sentir uma saudade tão grande de tê-la pertinho, mas eu tenho certeza que ela vai estar tão bem, tão feliz que meu coração até fica mais calmo.
O ser humano tem uma mania boba de se apegar à presença, à matéria, enquanto existe algo maior...
É bem verdade que um abraço faz uma puta falta nas horas difíceis, mas eu acho que algumas relações transcendem o contato físico. E quando isso acontece, sabemos que essas são as melhores.
Acho que eu percebi que a amizade e o amor são campos de energia que se estabelecem entre duas pessoas que desejam o bem uma da outra genuinamente. E esses campos ficam no universo, em qualquer lugar que essas pessoas estejam e as une em pensamento e oração.
E, assim como os pássaros, somos guiados para onde encontramos alimento, para onde os campos de energia nos levam. Estamos sempre atrás daquilo que sacia e nutre nossa alma e de pequenas realizações pessoais que nos permitem estar em contato com quem estamos lentamente nos descobrindo ser...
E nessa dança de vôos, a gente se esbarra, se cumprimenta, se guia, se protege, cultivando uma parceria digna dos papagaios, exalando a cor, a beleza e a alegria de um pássaro livre, cuja razão de ser é simplesmente voar, mas sabendo que sempre teremos lugar cativo em vários ninhos.
Clarissa Lima
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