Tomando decisões difíceis
Você passa dias, meses e anos buscando mudanças para sua vida e, no momento em que surgem oportunidades de virar a chave, você trava por medo de tomar uma decisão difícil para a qual se julga incapaz.
Mas como se preparar para estes momentos em que talvez dois segundos de um "sim" ou "não " irão definir ou impactar fortemente os próximos anos de sua vida?
Aqui seguem algumas formas de facilitar a tomada de decisões difíceis e aproveitar ao máximo as chances positivas que se apresentam diariamente.
1) Primeiramente, pergunte-se o porquê de tomar tal decisão. É realmente necessário neste momento ou é fruto de ansiedade? Se for necessário, que impactos essa decisão tem no seu dia-a-dia? O que pode melhorar e/ou piorar após a tomada dela? Os ganhos serão maiores que as perdas? À medida em que as perguntas vão sendo respondidas, você vai ganhando mais clareza em relação a possíveis soluções para o dilema que você está enfrentando. Você quer morar sozinho, mas não sabe se compra ou aluga um apartamento. Primeiramente, quais são os motivos que o levam a querer morar sozinho?
As razões para tomar uma decisão precisam ser fortes o suficiente para levá-lo a executar seu plano arriscado com tranquilidade e segurança de que se está no caminho certo. Elas irão te dar a sustentação necessária para persistir caso surjam obstáculos no caminho.
2) Uma decisão implica em várias pequenas decisões. Como parte de todo planejamento, o processo de tomada de decisão implica em sucessivas decisões e ações que nos permitem alcançar um objetivo ao final. Se você tem dois caminhos, se está em dúvida sobre para onde seguir, pense nas decisões que deverão ser tomadas para que cada um deles se concretize. Algum deles irá ferir seus valores? Existe tempo hábil? As pessoas envolvidas estão sendo devidamente consideradas? Você dispõe de recursos para ambos os cenários? Qual o próximo passo? Qual caminho lhe proporciona maior satisfação pessoal? Existe chance de dar errado? Se der errado, existe um plano B? Qual você está mais disposto a seguir considerando as suas respostas?
É importante, quando possível, planejar suas decisões para não ser surpreendido no meio do caminho com situações negativas ou para estar seguro de assumir as situações negativas como parte do processo. Além disso, como em todo planejamento, é necessário ter em mente qual é o objetivo maior e quais as etapas que fazem parte do alcance dele.
Na decisão de morar sozinho, é importante saber se existem recursos financeiros para arcar com as despesas de um aluguel, por exemplo. Caso a decisão leve para a compra de um imóvel, é necessário levantar os custos desta compra e ainda os demais custos mensais para verificar a viabilidade. Nesta etapa se questionar sobre os imprevistos é fundamental.
3) Estabeleça uma lista de prioridades. Quando tomamos uma decisão, muitas vezes abdicamos de um caminho para seguir outro. É fundamental ter visão disso e saber que algumas coisas sempre serão mais importantes para você em detrimento de outras. Quem são as pessoas mais importantes da sua vida? Alguma delas depende financeiramente de você? Existe outra forma de começar a executar o seu plano sem ferir sua prioridade? Será que você consegue economizar algum dinheiro por mês para chegar mais próximo deste objetivo no futuro?
4) Verifique o grau de reversão da sua decisão. Muitas vezes ainda com todo o planejamento são tomadas decisões equivocadas. Portanto, como parte do planejamento, é interessante incluir a possibilidade de fracasso e o que pode ser feito a partir dele.
5) Aprenda a ser resiliente e paciente. É preciso reconhecer que há fatores que não dependem somente de você no processo de decisão e ou que talvez você precise esperar para colher os frutos. Afinal de contas, quanto tempo uma árvore não leva para crescer, florescer, frutificar? E algumas nem frutificam, não é mesmo?
Obter resultados demanda regar e, dependendo do objetivo desejado, esperar bastante tempo. O mais importante aqui é não se frustrar ainda que haja planejamento e esforços e, por algum fator externo, ser levado para um caminho não escolhido. Vale aqui buscar enxergar o lado bom de cada situação apresentada e desenvolver a capacidade de transformar coisas negativas em seu favor.
6) Se perdoe pelos erros no caminho. Você está em constante aprendizado. É importante cumprir o ciclo de planejar, fazer, checar os erros e oportunidades de melhoria e continuar executando o plano. A energia da positividade é capaz de lhe iluminar com a criatividade necessária para encontrar novas soluções e enxergar os cenários de outra óptica.
Tomar decisões faz parte do dia-a-dia e, na maioria das vezes, não há tempo hábil para passar por todas estas etapas, pois está sendo esperado algo imediato de você.
Às vezes a racionalidade e a lógica não farão sentido e algumas decisões serão tomadas apenas com base no que você sente. Nesses momentos contar com experiências passadas e com a sua intuição faz toda a diferença e não há nada de errado nisso. Entretanto, se você observa que a intuição rege com frequência a maioria das suas decisões e isso te deixa inseguro, além de ser extremamente importante estar antenado com boas energias através de pensamentos e vibrações positivas, pode ser interessante buscar um equilíbrio agregando alguns fatores racionais na tomada de decisão.
Quando você reconhece seu esforço diário em busca de seus objetivos, a fim de recarregar suas baterias para seguir adiante, vale sempre o sentimento de que tudo está onde deveria estar e que você está dando o melhor que temos dentro de você em cada ocasião, às vezes com mais energia, às vezes menos, mas sempre com as melhores intenções.
Até o próximo! Se lhe ajudou, compartilhe! ;)
Clarissa Lima
Coach de Desenvolvimento da Autoestima
Mas como se preparar para estes momentos em que talvez dois segundos de um "sim" ou "não " irão definir ou impactar fortemente os próximos anos de sua vida?
Aqui seguem algumas formas de facilitar a tomada de decisões difíceis e aproveitar ao máximo as chances positivas que se apresentam diariamente.
1) Primeiramente, pergunte-se o porquê de tomar tal decisão. É realmente necessário neste momento ou é fruto de ansiedade? Se for necessário, que impactos essa decisão tem no seu dia-a-dia? O que pode melhorar e/ou piorar após a tomada dela? Os ganhos serão maiores que as perdas? À medida em que as perguntas vão sendo respondidas, você vai ganhando mais clareza em relação a possíveis soluções para o dilema que você está enfrentando. Você quer morar sozinho, mas não sabe se compra ou aluga um apartamento. Primeiramente, quais são os motivos que o levam a querer morar sozinho?
As razões para tomar uma decisão precisam ser fortes o suficiente para levá-lo a executar seu plano arriscado com tranquilidade e segurança de que se está no caminho certo. Elas irão te dar a sustentação necessária para persistir caso surjam obstáculos no caminho.
2) Uma decisão implica em várias pequenas decisões. Como parte de todo planejamento, o processo de tomada de decisão implica em sucessivas decisões e ações que nos permitem alcançar um objetivo ao final. Se você tem dois caminhos, se está em dúvida sobre para onde seguir, pense nas decisões que deverão ser tomadas para que cada um deles se concretize. Algum deles irá ferir seus valores? Existe tempo hábil? As pessoas envolvidas estão sendo devidamente consideradas? Você dispõe de recursos para ambos os cenários? Qual o próximo passo? Qual caminho lhe proporciona maior satisfação pessoal? Existe chance de dar errado? Se der errado, existe um plano B? Qual você está mais disposto a seguir considerando as suas respostas?
É importante, quando possível, planejar suas decisões para não ser surpreendido no meio do caminho com situações negativas ou para estar seguro de assumir as situações negativas como parte do processo. Além disso, como em todo planejamento, é necessário ter em mente qual é o objetivo maior e quais as etapas que fazem parte do alcance dele.
Na decisão de morar sozinho, é importante saber se existem recursos financeiros para arcar com as despesas de um aluguel, por exemplo. Caso a decisão leve para a compra de um imóvel, é necessário levantar os custos desta compra e ainda os demais custos mensais para verificar a viabilidade. Nesta etapa se questionar sobre os imprevistos é fundamental.
3) Estabeleça uma lista de prioridades. Quando tomamos uma decisão, muitas vezes abdicamos de um caminho para seguir outro. É fundamental ter visão disso e saber que algumas coisas sempre serão mais importantes para você em detrimento de outras. Quem são as pessoas mais importantes da sua vida? Alguma delas depende financeiramente de você? Existe outra forma de começar a executar o seu plano sem ferir sua prioridade? Será que você consegue economizar algum dinheiro por mês para chegar mais próximo deste objetivo no futuro?
4) Verifique o grau de reversão da sua decisão. Muitas vezes ainda com todo o planejamento são tomadas decisões equivocadas. Portanto, como parte do planejamento, é interessante incluir a possibilidade de fracasso e o que pode ser feito a partir dele.
5) Aprenda a ser resiliente e paciente. É preciso reconhecer que há fatores que não dependem somente de você no processo de decisão e ou que talvez você precise esperar para colher os frutos. Afinal de contas, quanto tempo uma árvore não leva para crescer, florescer, frutificar? E algumas nem frutificam, não é mesmo?
Obter resultados demanda regar e, dependendo do objetivo desejado, esperar bastante tempo. O mais importante aqui é não se frustrar ainda que haja planejamento e esforços e, por algum fator externo, ser levado para um caminho não escolhido. Vale aqui buscar enxergar o lado bom de cada situação apresentada e desenvolver a capacidade de transformar coisas negativas em seu favor.
6) Se perdoe pelos erros no caminho. Você está em constante aprendizado. É importante cumprir o ciclo de planejar, fazer, checar os erros e oportunidades de melhoria e continuar executando o plano. A energia da positividade é capaz de lhe iluminar com a criatividade necessária para encontrar novas soluções e enxergar os cenários de outra óptica.
Tomar decisões faz parte do dia-a-dia e, na maioria das vezes, não há tempo hábil para passar por todas estas etapas, pois está sendo esperado algo imediato de você.
Às vezes a racionalidade e a lógica não farão sentido e algumas decisões serão tomadas apenas com base no que você sente. Nesses momentos contar com experiências passadas e com a sua intuição faz toda a diferença e não há nada de errado nisso. Entretanto, se você observa que a intuição rege com frequência a maioria das suas decisões e isso te deixa inseguro, além de ser extremamente importante estar antenado com boas energias através de pensamentos e vibrações positivas, pode ser interessante buscar um equilíbrio agregando alguns fatores racionais na tomada de decisão.
Quando você reconhece seu esforço diário em busca de seus objetivos, a fim de recarregar suas baterias para seguir adiante, vale sempre o sentimento de que tudo está onde deveria estar e que você está dando o melhor que temos dentro de você em cada ocasião, às vezes com mais energia, às vezes menos, mas sempre com as melhores intenções.
Até o próximo! Se lhe ajudou, compartilhe! ;)
Clarissa Lima
Coach de Desenvolvimento da Autoestima
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