Reflexões pós-viagem
Os últimos 12 dias foram incríveis, repletos de mudanças de modelos mentais e experiências muito desafiadoras que certamente levarei para sempre comigo.
Trabalhar com pessoas de diferentes nacionalidades diariamente pode parecer bastante desafiador e estar em uma pequena imersão longe de casa é o suficiente para percebermos o quanto é importante nos permitirmos enxergar tudo de diversos pontos de vista quando buscamos obter resultados diferentes.
A proposta não se trata de abandonar nossas opiniões, mas de nos permitir compreender plenamente o outro sob a perspectiva dele, honrar e respeitar sua história, seus limites, considerando todos os fatores que o levam a pensar de tal maneira.
Durante o nosso processo evolutivo precisamos mais de pessoas que nos perguntem " por que não? " ao invés de dizer "você está certo". Buscar justificativas para a nossa maneira de pensar pode nos limitar a jamais sair do lugar e assim jogar um balde de água fria em nossa capacidade criativa.
Navegar pela ótica do outro não só estimula o pensamento crítico, como também aumenta o nosso potencial empático, mais acolhedor e menos julgador.
Quase nada nem ninguém é o que parece. Ou ao menos não é SÓ o que parece. Somos seres tão complexos, infinitos e mutáveis e estamos sempre sentindo necessidade de mudança, adaptação, de realizar novos sonhos e desejos.
Aprender a admirar as pessoas a partir de suas histórias é o principal passo para uma vida coletiva mais harmoniosa. É definitivamente o que todos precisamos para acompanhar a tendência de deixarmos aos poucos de vivermos presos em gaiolas e ninhos para coabitarmos um grande céu sem barreiras nem limites.
Clarissa Lima
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